O que era apenas um hábito cultural em algumas regiões da Europa, virou negócio no Brasil, o do cochilo após o almoço. Os médicos recomendam.
Em alguns países europeus, como Espanha, Portugal e Itália, ele chega para almoçar mais tarde ou comprar algum souvenir e o estabelecimento está fechado. Pois é, como viajar é cultura, ele aprende na prática um dos hábitos mais comuns entre europeus: a soneca vespertina, mais conhecida como sesta. Originária do latim sexta, a palavra significa meio-dia (a sexta hora do dia romano que se inicia às 6 horas). Em algumas localidades, ela pode durar até duas horas.
Acredita-se que a sesta tenha surgido devido ao imenso calor do início da tarde. Assim, as pessoas passaram a cochilar no período e a compensar essas horas no final do dia, quando as temperaturas se tornam mais amenas. Atualmente, no entanto, em várias regiões do mundo, muitos especialistas já estão recomendando uma breve "dormidinha" no meio do dia.
Coisa de 40 minutos no máximo, tempo suficiente para recuperar a disposição. Se ultrapassar esse período, o organismo entra em sono profundo e, ao acordar, a pessoa pode sofrer com cansaço, lentidão e confusão mental.
Há quem associe a moleza comum após o almoço ao próprio hábito de se alimentar. Na verdade, a soneca pós-prandial se dá em decorrência da queda na temperatura do corpo humano, fato que ocorre duas vezes ao dia, por volta das 13 e das 22 horas. Uma cochilada após o almoço não só revigora, como também melhora o estado de alerta e alivia o estresse, proporcionando aumento da produtividade. Nos últimos anos, muitas empresas, inclusive no Brasil, têm aberto um espaço para que seus funcionários se beneficiem da prática.
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